Neste novo filme, conhecemos já um planeta consumido pelas areias desérticas e por pessoas demasiado estranhas. Muitas doenças, muita falta de água. Encontramos Max meio louco, onde as vozes da sua filha e mulher lhe correm pela cabeça, sempre nos casos mais críticos. Logo à partida nos apercebemos de estar presentes a algo bem diferente dos antigos filmes. Muito bem feito estão os flashs que nos dão conta do passado de Max, senão aquilo iria ser ainda mais confuso.
Algo que na primeira hora me impressionou foi que o filme estava a decorrer exatamente nos termos que o trailer tinha mostrado e sinceramente começou a assustar-me. Não via novidades, não via algo surpreendente, tirando certos pormenores, não havia nada na história que me tivesse a saber a diferente do trailer e por várias vezes pensei que não podia ser só aquilo, tinha de haver mais e houve!
O filme foi decorrendo e avançando de forma muito interessante. Vão se conhecendo os personagens, vamos nos afeiçoando a alguns e outros só queremos ver pelas costas. Alguns metem demasiado nojo para perceber. As doenças nos corpos são as principais razões, incrível mesmo! Atenção pessoal mais sensível. Apesar disso temos momentos muito interessantes com todos os personagens e o Tom Hardy é um interessante Max. Muito poucas falas e até chega a ser angustiante por vezes, só queremos que ele diga alguma coisa e nada. Lá mais para a frente já se ouve mais vezes.
Mad Max: Estrada da Fúria é, para mim, um excelente remake. Estou agradavelmente surpreendido e espero que esta franquia possa tomar conta do cinema com estes novos contornos. Gostei e recomendo a quem gosta do género. Carros, mortes macabras, mundo pós-apocalíptico. Tudo muito bem construído e a história apesar de ser muito simples e direta é o suficiente para duas horas de muita ação. Excelente!
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